
Apresentação:
Meu nome é Laura Moreira, eu tenho 26 anos, eu nasci no Rio de Janeiro e moro há 10 anos em Porto Alegre .
Nítida: Como começaste teu interesse pela fotografia?
Laura: Começou muito pelo meu pai, porque ele é uma pessoa muito interessada em tecnologia e sempre tinha muitas câmeras e com uns 12 anos eu peguei uma analógica dele e comecei a fotografar viagens de família e tal, uma coisa bem pra mim, pra minha memória, e a partir disso veio o interesse.
N: Tu recentemente participaste de uma Residência Artística e desenvolveu um trabalho autoral em Fotografia. Como foi esse processo pra ti?
L: Foi ótimo, foi uma experiência de poder aprender junto, bem importante. E vivenciar algo mais profissional, de ter que entregar um resultado em pouquíssimo tempo, eu nunca tinha me forçado a trabalhar assim, então foi bem legal.

N: E fora o trabalho artístico, tu trabalhas comercialmente com foto?
L: Ainda não trabalhei não, apenas no viés artístico e autoral.
N: Tu percebes alguma discriminação de gênero, machismo em festivais de fotografia, premiações, dentro do meio fotográfico?
L: Claro. Em editais e prêmios já rolou onde eu circulo discussões de categorias específicas pra mulheres, o que eu particularmente não concordo, acho um grande problemão. Mas eu vejo muito homens preocupados com isso, de maior igualdade. Homens que ocupam lugares cabeças nesses prêmios e curadorias. Homens que se preocupam com isso, mas sem saber o que fazer né e aí eu vejo que eles não conseguem resolver, pois não são mulheres, não estão vivenciando isso.
N: O que tu entendes por feminismo? Tu te consideras feminista?
L: Me considero feminista sim e considero o feminismo a luta pela igualdade de gêneros, uma luta bem árdua e difícil, mas muito presente agora.
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Contato: @lauramoreira